Nos CTT, apesar do encerramento de estações dos correios e da implementação do regime de teletrabalho nos serviços onde tal era possível, os centros de distribuição mantêm o seu funcionamento praticamente inalterado.

Assim, vários trabalhadores têm testemunhado a ausência de materiais de proteção, como luvas, a ausência de gel desinfetante, que é obrigatório segundo a norma da Direção-Geral de Saúde, tendo o Sindicato apelado a que os trabalhadores denunciassem de imediato estas situações às autoridades. De acordo com o Sindicato Nacional dos Correios e das Telecomunicações (SNTCT), os turnos não foram organizados de modo a estarem desencontrados e a limpeza não foi reforçada. A isso soma-se a apreensão dos e das profissionais com o facto de, depois de terem estado em contacto com uma colega infetada, lhes terem comunicado que não deveriam fazer quarentena, mas continuar a apresentar-se ao serviço. O SNTCT já denunciou este facto à Direção Geral de Saúde.