A Kirchhoff Automotive, sedeada na freguesia Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, encontra-se a despedir 100 os trabalhadores com vinculos temporários, inclusivamente aqueles trabalhadores que estão neste momento a prestar assistência à família.  São cerca de 100 trabalhadores que esta multinacional pretende despedir enquanto se candidata a apoio público de financiamento para enfrentar este período. A Coordenadora Distrital de Aveiro do Bloco de Esquerda assinala que “as empresas têm que ser chamadas à responsabilidade e não devem poder despedir”, acrescentando que “muitas empresas estão a utilizar a artimanha que a Kirchhoff está a repetir, de despedir preventivamente os trabalhadores mais precários e depois recorrer ao lay off”. Além da denúncia da organização de Aveiro do Bloco de Esquerda, recebemos também relatos de trabalhadores a darem conta desta situação.

A empresa prepara-se para enviar os restantes 200 trabalhadores para lay off e, como tantas outras empresas, tem procurado despedir os trabalhadores precários antes de entrar neste regime . O Governo tem de travar estes despedimentos, impondo a sua integral proibição como condicionante de acesso aos apoios públicos, incluindo os vínculos precários.