
Novo Banco recusa passagem a teletrabalho no Porto
Várias dezenas de trabalhadores do Novo Banco, numa das suas instalações no Porto, segundo as denúncias que nos chegaram, estão a ser obrigados a trabalhar presencialmente, quando as suas funções (analistas, técnicos, secretariado e outras) seriam compatíveis com o teletrabalho. Aliás, segundo as denúncias, a administração decidiu o trabalho à distância para outros (com funções similares), tendo-lhes sido indicado que deveriam trabalhar a partir de suas casas. Como é sabido, as medidas excepcionais neste período de contenção e combate à pandemia determinam a obrigatoriedade da passagem a teletrabalho, sempre que as funções o permitam.
As denúncias relatam-nos que as chefias não comunicaram quais os critérios utilizados para definir quem tem de continuar a trabalhar presencialmente. Esta situação, asseguram-nos os relatos que recebemos, já levou a que alguns trabalhadores optassem por recorrer a baixas médicas de forma a evitar ter de trabalhar nas instalações em questão.
Os trabalhadores já comunicaram esta situação às estruturas sindicais e já apresentaram queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho.