
Sysadvance recusa teletrabalho
A Sysadvance está a impor o trabalho presencial, apesar das medidas excecionais para prevenção face aos riscos associados à pandemia do coronovirus preverem a obrigatoriedade do trabalho à distância, para todas as funções em que tal seja possível. Apesar de reconhecer, na sua página oficial, um crescimento “a taxas médias anuais de 30%” e que “o sucesso se deve também à qualidade dos nossos colaboradores, que com competência, dedicação, foco e dinamismo têm buscado a melhoria contínua dos produtos e serviços”, a Sysadvance ignora completamente aquilo que são as recomendações das autoridades de Saúde.
Contrariando o plano de contingência que anunciou em 19 de março, as denúncias que nos chegam dão conta de que a empresa está a recusar que os funcionários desempenhem as suas funções na modalidade de teletrabalho, porque considera que os trabalhadores (os tais a quem se deve o sucesso da empresa) “vão achar que estão de férias”. São 15 trabalhadores, num universo de 35, que poderiam desempenhar as suas funções em regime de teletrabalho e assim reduzir o risco de exposição. Com medo de represálias, os trabalhadores sentem-se inibidos até de propor esta solução.
A Sysadvance é uma empresa da Póvoa de Varzim, fabrica geradores de oxigénio PSA e VSA, geradores de Azoto, purificadores de biogás e purificadores de Hélio.