
Grupo Kinda desrespeita flagrantemente a lei
No Porto, perto de metade dos trabalhadores da Kinda Food, SA (uma empresa de restauração com personalidade jurídica própria) são obrigados a trabalhar contra a sua vontade noutras empresas do grupo, sob ameaças veladas de represália. As empresas de Isabel dos Santos, filha do antigo presidente de Angola vêm tomando atitudes que claramente desrespeitam a lei laboral portuguesa.
Trabalhadores de restauração são obrigados a trabalhar como empregados de armazém da Kinda Home, numa clara violação dos contratos de trabalho e da Lei e são ameaçados com despedimento caso não cumpram as regras impostas.
Estes “empresários” criam empresas com distintos objetos sociais, apesar de fazerem parte do mesmo negócio, para, utilizando os alçapões da lei, poderem recorrer aos mecanismos do chamado “planeamento fiscal” e eximir-se ao pagamento de impostos. Sempre que o Estado fiscaliza, esgrimem o aspeto formal de serem pessoas coletivas diferentes. Quando é mais conveniente e querem espremer a força de trabalho, preferem ignorar que, formalmente, as empresas são diferentes e ignoram a lei. Esta prática é um abuso e tem de ser parada.